Marta Vidal

BUALA (6/8/2018)

Em 2016, o primeiro-ministro António Costa anunciou a disponibilidade para aumentar a quota de refugiados. Desde então, o governo português tem reiterado o seu compromisso de receber pessoas refugiadas. Os discursos de boas-vindas aos refugiados contribuem para reforçar a auto-imagem que Portugal se abona como país acolhedor e tolerante.

No entanto, segundo um relatório publicado pelo Alto Comissariado para as Migrações, cerca de metade dos 1520 refugiados que chegaram a Portugal entre 2015 e 2017 abandonaram o país. Será Portugal um país assim tão acolhedor?

“A saída de tantos refugiados do país é um dos maiores indicadores de que os refugiados são mal recebidos e de que há discriminação”, defende Francisco Bell, porta-voz da União de Refugiados em Portugal (UREP). “Esta saída foi vista como ingratidão, mas se não há capacidade de inserção nem incentivos económicos é natural que haja esta rejeição do país” (…)

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